domingo, 9 de dezembro de 2012

Boas Novas



Lá se vão mais de 8 meses desde o último post. Existe uma boa dose de relaxo em mim, uma dificuldade em dar continuidade a coisas que eu começo, e acho que essa ausência prolongada é reflexo disso.

Mas dessa vez eu posso botar a culpa em outras coisas também, e fingir que o que me manteve tão distante assim não foi a preguiça. Afinal, nos últimos meses um montão de coisas aconteceu. Nós fizemos uma super viagem de férias até o outro lado do mundo (África do Sul-Cingapura-Vietnã-Tailandia), eu mudei de área no trabalho, passando pra um local que tem exigido bastante da minha energia, e nós fizemos uma mudança de casa. É, mais uma. Mas essa mudança, como acho que todo mundo que lê o blog já deve já deve saber, tem bom motivo: não ia ser legal continuar morando no subúrbio, a 40 minutos do trabalho, grávida, ou de licença-maternidade (longe do marido), ou com bebê pequeno.

Pequeno resumo visual dos últimos meses:



Agora moramos bem pertinho da Embaixada, a apenas 1 km. Quando a preguiça (ou a chuva) não atrapalha, vamos a pé pro trabalho. Isso de morar perto é tão bom! Acho que foi uma lição aprendida , nos próximos postos com certeza vamos procurar morar pertinho do trabalho também. É tão confortável que até elimina a praticamente zero a saudade da casa onde a gente morava, do quintal, do gramado. Até o Juba e a Chica acho que já se acostumaram.



Pra não perder o hábito vou encerrar com a promessa de tentar ser mais assídua, de contar mais detalhes da gravidez (ou do finalzinho dela), mostrar a preparação da casa pra receber a pequena (que, aliás, ainda não tem nome. Aceito sugestões), enfim, de ficar um pouquinho mais próxima do Brasil e das pessoas de quem eu tanto tenho saudade.

Beijos

quarta-feira, 21 de março de 2012

Receita Médica


Na última sexta, convencida de nao poderia seguir culpando o soroche pelas fortes dores de cabeças e tonturas que eu vinha sentindo (afinal, já estava de volta à altitude havia 3 semanas), decidi finalmente procurar um médico. Ele me examinou, arrancou uns tubinhos de sangue, disse que eu estava "amarela" e, suspeitando de um problema hepático, me fez uma recomendação para o fim de semana: tomar sol.
Quito nao é exatamente o lugar mais apropriado pra se tomar sol. O clima é frio (segundo a Wikipedia, a média anual fica em torno de 17º), a radiação solar é super alta e costuma chover bastante nessa época do ano. Mas no domingo, aproveitando um sol lindo que abriu pela manhã, lá fui eu pro jardim de casa.
Como eu já contei aqui no blog, um sonho que eu tinha era morar em uma casa. Ter quintal, cachorro, fazer churrasco, essas coisas de vida no interior (ou, no meu caso, vida de subúrbio). Aí eis que a gente se muda pra uma casa linda no Equador, e eu passo o tempo de folga dormindo, vendo tv, costurando, cozinhando ou inventando alguma arrumação dentro de casa. Não que eu não goste de fazer essas coisas - muito pelo contrário! Cozinhar, por exemplo, tem sido uma diversão cada vez mais frequente. Aliás, a inspiração que a cozinha dessa casa me trouxe deve ser tema de post logo, logo - mas eu faço tanta coisa dentro de casa que acabo deixando coisas muito legais de fora. Literalmente.
Nosso quintal é uma área muito legal! Eu não sou dada à jardinagem, mas gosto muito das plantinhas que temos por aqui. Acho que o clima ameno favorece o crescimento de muitas florzinhas, e pra todo lado que eu olho tem cor. Além disso, tem 3 árvores de frutas: um limoeiro siciliano, uma laranjeira e uma mexeriqueira. Tem um laguinho com fonte. E temos, claro, as estrelas do jardim: Juba & Chica. Tudo isso fez as horas que eu passei no quintal tomando tentando tomar sol muito agradáveis. Rolou até sessão fotográfica (se voce não gosta de cães ou plantas, vá direto para o final do post):


Dona Chica cuidando da rua


Dá pra fazer um book
com o tanto de foto que
eu tenho desse cachorro...

Deu calor no bicho...

...resolveu refrescar...

...depois, aquela secada na grama.



Uma florzinha...


... uma laranjinha!
  

O limoeiro raquítico...

... e seus muitos frutos.
Inclusive esse aí da frente, com incríveis 260 gramas!






Mas nem tudo são flores. Literalmente.
Esse é o cantinho onde Chica e Juba carinhosamente cavam seus buracos...
No fim das contas, a receita do médico não tinha nada a ver. De volta ao consultório na segunda, descobri que meu problema é um virus xarope chamado Epstein-Barr, causador da mononucleose. E não tem nada de tomar sol pra melhorar, não. Mas acho que vou continuar seguindo a primeira recomendação...

PS: Eu sei, eu sei, o post tá meio Pollyanna. Mas eu fiquei feliz, vai!


terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Homenagem

Quando eu nasci, fiquei sem nome durante alguns dias. Quero dizer, não exatamente sem nome, porque minha mãe já tinha escolhido como eu me chamaria, mas o registro ainda nao havia sido feito. Bianca era como ela me chamava. Três dias depois do meu nascimento, quando finalmente meu pai foi me registrar, voltou com uma surpresinha no documento. Resolveu sozinho que me registraria como Stella.

Diz minha mãe que não ficou tão brava porque também gostava desse nome. Mas se fosse eu, pedia o divórcio. Onde já se viu fazer uma coisa dessas sem antes avisar? O fato é que meu pai resolveu me batizar com o nome da mãe dele, que estava gravemente doente na época. Ele achou que a homenagem poderia ajudá-la a melhorar. Coincidencia ou não, a doença cedeu e minha avó saiu do hospital. Viveu mais 27 anos. Faleceu dias atrás, aos 87.

Esse post é apenas uma pequena homenagem a ela.


Descanse em paz vó!

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Lembranças Aleatórias

Quando eu era criança, achava que o certo era “baumilha”. Achava também que quase todas as crianças morriam antes de virar adultas (era tanta notícia de morte na tv!), e que eu nunca teria um namorado. Afinal, namorado era coisa de gente muito adulta e muito especial!

Eu tinha a Menina Flor, o cachorro Snif Snif (que vinha com filhotinhos na barriga!), a estrela da Rainbow Bright (que eu não lembro o nome) e um Aquaplay. Como era divertido passar horas vendo as argolinhas nadarem na direção oposta das varetinhas...




Não gostava de ganhar beijos na bochecha, especialmente aqueles molhados que a tias gostam de dar na gente. Também não gostava de pizza porque tinha molho de tomate, e como eu não gostava de tomate... Eu andava com uma almofada na cara na sexta-feira santa, porque não podia suportar o cheiro do bacalhau. Meu sorvete favorito era o de milho verde (esquisito, né?), e eu achava simplesmente impossível ler a “palavra” LTDA. Não gostava de tirar aquelas fotos comemorativas na escolinha, saía em todas com cara de choro (pra não falar outra coisa. pena que não tenho nenhuma aqui comigo pra mostrar). Não entendia porque diabos a gente dava uma flanelinha pro pai no dia dos pais. Quem podia gostar de ganhar uma flanelinha?

Adorava ir pro clube de campo no fim de semana com a minha família e a família do Bergara. Teve um dia que me perdi voltando da piscina pro chalé. Solução? Abrir o berreiro. Funcionou (acho que vou voltar a usar essa tática).

Também teve o dia que, não sei como, me enfiei debaixo de um balanço enquanto brincava. O detalhe é que tinha uma menina no balanço, a Fernandinha. Aí o balanço veio e pá – na minha cabeça. Eu tinha uns 5 anos, acho. Só lembro do uniforme empapado de sangue e da sensação de ser o acontecimento do dia na escolinha. E a Natalia, que não queria me dar um brinquedo, tipo uma estrela com várias pontas que grudavam nas superfícies (alguma coisa parecida com isso aí embaixo), e resolveu então grudar a bendita em cima da tv. Fui lá e puxei a estrela. A TV veio junto...


Ah, e como esquecer de quando enfiei uma faca na tomada? De cabo de metal, detalhe. A energia da casa se foi e a ponta da faca, também. A gente guardava essa faca até uns tempos atrás. Onde será que foi parar?

E a vez que o Fernando, cansado de ter que aturar a irmãzinha 8 anos mais nova, me ofereceu um Chokito pra que eu não fosse a um museu com ele? Eu topei. Fiquei em casa vendo Jaspion e comendo meu Chokito, felizona. Meu irmão, aliás, me sacaneava demais... A melhor história com ele é a da carne. Um dia a gente tava em um churrasco na casa de uns amigos dos meus pais e ele me viu jogando uma gordurinha de carne por cima do muro, no vizinho. Com aquela cara de “você fez cagada”, ele me disse a frase tão temida: “Vou contar pra mãe!!”. E a partir de então passou a me chantagear: “Stella, pega água pra mim”, “Eu não, vai você”, “Olha que eu conto da carne!”,“Ta bom, ta bom!!”. E lá ia eu, toda apavorada.

Eu jogava Phantom System, taco, queimada. E queimei o Atari do meu irmão duas vezes porque tirei a fita sem desligar (é, eu merecia um pouco das maldades dele). Também pulava elástico e brincava de 3 corta, dicionário e stop com meus primos. Falando em primos, tinha os famosos teatrinhos que a gente ensaiava pro natal, com direção da prima mais velha Adriana. Como se ensaio adiantasse alguma coisa... Me lembro de ficar o tempo todo perguntando baixinho pra Natalia e pra Ju, as outras estrelas da peça: “e agora, o que que eu falo, mesmo?”. E quando a peça acabava, a gente ia colher amora e abacate no quintal da casa da vó.

Bons tempos. Deu saudade...


domingo, 21 de agosto de 2011

Sumiço

Foram 50 dias de ausência, e não tenho uma boa desculpa pra esse período todo sem escrever. Preguiça, falta de um tema interessante, esquecimento, enfim... Várias pequenas razões, nenhuma muito forte.

Nesse mês e meio algumas coisas importantes aconteceram. A mudança da embaixada, por exemplo, foi um processo importantíssimo e muito positivo pra gente que trabalha lá. Antes ficávamos em um imóvel total repartição pública, carpetão marrom sujo e cabos de telefone passando por baixo dele e saindo por um buraquinho no pé da mesa, salas improvisadas, toneladas de papel guardadas aleatoriamente por décadas. Agora estamos em um edifício novo, com a maior cara de empresa privada. Ânimo pra trabalhar melhorou 100%.

Outra coisa legal que aconteceu nesse tempo foi que nossa casa ficou com cara de casa, finalmente. Providenciamos fotos, quadros, móveis, plantas, essas coisas que deixam o ambiente acolhedor e com menos cara de improviso. Acho que finalmente se acabaram os fins de semana no Kiwi (loja de coisas pra casa e ferramentas, tipo leroy merlin) e no Sukasa (a Etna ou TokStok daqui). Mas acho que só terminamos tudo por que tivemos um empurrãozinho do terceiro item dessa lista de acontecimentos do período: as visitas.

Primeiro veio minha mãe, acompanhada da Sandra (uma amiga dela muito querida, que também é minha madrinha de casamento) e da minha prima Juliana. Elas passaram 10 dias aqui conosco. Como eu e o Felipe estávamos trabalhando, elas aproveitaram pra passear bastante e conhecer alguns lugares turísticos aqui perto de Quito. Foram pro Centro Histórico, Mitad del Mundo, Cotopaxi, Otavalo... Quando foram embora conheciam muito mais do país que nós, que estamos aqui há 4 meses, e aproveitaram pra nos dar algumas dicas. É mole?


Chica, Ju, Juba, Sandra, mãe e eu. Os cachorros ficaram tristíssimos quando elas foram embora. Será que rolava um suborno comestível quando elas tavam aqui?

Foi muito bom tê-las por aqui, comer comida de mãe, ouvir um pouco sobre como andam as coisas lá no Brasil... Pena que passou tão rápido!

Logo depois da partida delas, chegaram mais visitas: Fred e Hercília, um casal de amigos que está morando em Lima. Em maio nós tinhamos ido visitá-los e conhecer um pouquinho do Peru, e agora foi nossa vez de retribuir a hospitalidade. Aproveitamos algumas dicas das primeiras visitantes e fomos apresentar a eles (e conhecer também!) um pouco do Equador. Sexta-feira foi dia de Mitad del Mundo:

O Felipe sobre a falsa linha da metade do mundo...

 
...e eu na verdadeira

Não me pergunte por quê, mas o ovo pára em pé na latitude 0

Sábado foi dia de Cuicocha (uma cratera de vulcão recheada de águas critalinas) e Cotacachi, a cidade dos couros (é, aqui cada cidade é "especializada" em algum artesanato) e do La Mirage, o restaurante mais brega do mundo.


Algum lugar entre Cuicocha e Quito


No domingo tava um sol delicioso (e raro) e, aproveitando a presença dos amigos, fizemos um churrasquinho (mas cara, como é difícil acender a churrasqueira a 2500 metros de altitude! Qualquer dia dedico um post inteiro ao assunto, com fotos ilustrativas!).

Enfim, foi um fim de semana um tanto corrido, mas muito bom. Deu pra relaxar, botar o papo em dia e matar a saudade!

Espero que me perdoem pelo sumiço... Não vou prometer escrever de novo em breve, porque esse tipo de promessa tem tudo pra dar errado comigo (sou relapsa demais!). Mas como já tenho uma idéia na cabeça, que sabe não sai qualquer coisa daqui a uns 49 dias?


sábado, 2 de julho de 2011

Era o que faltava

Instalados na nova casa, era tempo de começar a tomar aquelas providências que sempre são necessárias depois de uma mudança: comprar um ou outro móvel, algumas decorações, um tapete aqui, um cortina ali. Conseguimos resolver boa parte nas duas primeiras semanas, só ficaram faltando umas poucas coisas, que deixamos pra depois (a preguiça falou mais alto). Mas não podia faltar uma coisa pra completar o clima de “casa”:

Jujubão

Quem me conhece sabe que eu adoro cachorro, e que eu só não tinha nenhum em Brasília porque morava em apartamento (acho muito ruim pro cão ficar preso em um espaço pequeno o dia todo – principalmente sozinho). Aqui moramos em uma casa com um bom espaço aberto, e temos uma empregada que ama cachorro (sério, acho que ela gosta mais que eu. A primeira coisa que faz quando chega é perguntar pelo Juba, isso quando não dá um abraço no bicho). Então, porque não arrumar logo dois?

Dona Chica

O Juba tem 70 dias e é mestiço de Golden Retriever com Labrador. Um colega da embaixada conhecia os donos dos pais dele, e me disse que estavam precisando muito vender os filhotes (eram 8) porque a data da segunda vacina estava se aproximando e eles não tinham dinheiro pra bancar. Estavam pedindo uma ninharia, e no dia marcado fomos escolher nosso perrito. Como este seria o cachorro do Felipe, foi ele quem escolheu. Na hora achei o bicho meio parado, desanimado. Os irmãozinhos dele eram muito mais brincalhões e eu confesso que preferia um mais agitadinho. Hoje estou aliviada pela nossa escolha. Se o Juba já fura uma meia ou um sapato meu por dia, imagina o que fariam os irmãozinhos endiabrados dele.

A Chica (leia-se “Tica”, como em espanhol) tem uma história bem diferente. Ainda não sabemos que idade tem, só sabemos que é vira-lata. Muito vira-lata. Daquelas que a gente olha, olha, mas não consegue identificar nenhum resquício de raça, imaginar o que tenham sido seus pais, seus avós... A adotamos de uma ONG aqui do Equador, a Proteción Animal Ecuador (PAE), que tem um trabalho bem sério: pra poder adotar é necessário preencher uma ficha de solicitação informando em que condições pretende criar o animal, e pagar uma taxa pelas vacinas, vermifugação e castração (todos os animais tem que ser castrados antes da adoção).  Fomos visitar o abrigo no último sábado, e foi bem difícil escolher qual seria a companheira do Juba. Ficamos lá por mais de uma hora até que eu me decidisse pela Chica. Eram muitíssimas opções (o funcionário que nos atendeu disse que há mais ou menos 100 cães por lá atualmente), e acho que só consegui escolher porque a bichinha começou a pular em mim, meio que abraçando minha perna com as patinhas. Ela também parecia ter muita energia, uma pré-requisito pra aturar o Jubão. Coitada... Ele pentelha tanto que ela já deve estar querendo voltar pra rua!


Agora já temos um pouco do clima de "casa"! Só faltavam essas dois aqui de baixo pra melhorar...


Tumivaldo e Cidolina, que saudade!!


sábado, 25 de junho de 2011

A Chegada

Brasília, 1992. O jovem casal de italianos está ansioso pela chegada da sua mudança. Ele, diplomata, se acostumando ao trabalho em seu primeiro posto. Ela, grávida do primeiro filho, comprou todo o enxoval na Itália com receio de não encontrar no Brasil o berço e as roupinhas que queria. No dia marcado pela empresa que realizaria a entrega, preparam a câmera de vídeo pra registrar o momento tão aguardado, a hora de reencontrar suas coisas, sua casa. Chega o caminhão, ela liga a câmera e começa a filmar toda a cena: os carregadores descendo e se dirigindo para a parte de trás do conteiner e abrindo as trancas. Os dois estrangeiros vibram com o primeiro item exposto depois que as portas são escancaradas: o colchão deles, colocado em pé, como que fechando o restante da mudança no caminhão. Os funcionários retiram o colchão e... nada. O conteiner está vazio. Em algum lugar entre Roma e Brasília toda a carga foi roubada - exceto o colchão. Ela se desespera e desliga a câmera.

Os italianos nunca souberam os detalhes do roubo, se foram carcamanos ou malandros brasucas os responsáveis pelo sumiço. Receberam do seguro uns 50% do que valia sua mudança roubada e com isso se viraram para comprar móveis, eletrodomésticos, roupas e outros artigos pessoais. O choque foi grande, mas é claro que hoje, quase 20 anos depois, estão recuperados. Depois do Brasil, moraram no Equador, na Itália e voltaram pro Equador. Agora estão de mudança pra Republica Dominicana e nos alugaram sua casa aqui em Quito.

Há algumas semanas foi a nossa vez. Depois de alguns probleminhas com a companhia que estava trazendo nossas coisas,  o conteiner finalmente chegou. Foi meio de surpresa, estávamos trabalhando e nos ligaram avisando que a mudança estaria em casa em uma hora. Aquela correria pra passar no hotel, pegar nossas coisas, fazer check-out e ir até a casa. E quando o caminhão chega...



Abrindo o lacre...

abrindo a porta...


Ufa!
Todos os 104 volumes empacotados em Brasília chegaram sãos e salvos, depois de 55 dias de viagem! De prejuízo, só um copo quebrado.

Ainda que bem que só pegamos a casa dos italianos, e não a sorte...